terça-feira, 17 de setembro de 2013

Steve Jobs

Steven Paul Jobs (São Francisco, Califórnia foi um inventor, empresário e magnata americano no setor da informática. Notabilizou-se como co-fundador, presidente e diretor executivo da Apple Inc. e por revolucionar seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação digital.7 . Além de sua ligação com a Apple, foi diretor executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e acionista individual máximo da The Walt Disney Company.
, 24 de fevereiro de 1955 — Palo Alto, Califórnia, 5 de outubro de 2011)
No final da década de 1970, Jobs, em conjunto com Steve Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II. No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica do usuário guiada pelo mouse, o que levou à criação do Macintosh.
Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora em 1985, Jobs demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, e ele serviu como seu CEO de 1997 a 2011, ano em que anunciou sua renúncia ao cargo, recomendando Tim Cook como sucessor.
Morreu em 5 de outubro de 2011, aos 56 anos, devido a um câncer pancreático.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Rock in Rio

Jessie J vai se apresentar no dia 15 de setembro no Rock in Rio. A cantora britânica foi a última atração do Palco Mundo na edição 2013 a ser anunciada pela organização do festival, nesta quinta-feira (18).
A dona dos hits "Price tag" e "Domino" vai se apresentar no dia do evento que tem Justin Timberlake como atração principal. Jota Quest e Alicia Keys também tocam no Palco Mundo no dia 15 de setembro.
A londrina Jessica Ellen Cornish tem 25 anos e começou a carreira escrevendo músicas para outros artistas como "Party in the USA.", gravada por Miley Cyrus. Ela se apresentou no Brasil em 2011, no festival F1 Rocks, em São Paulo.
A cantora britânica já lançou um álbum de estúdio "Who you are", em 2011. Ela foi escolhida a maior promessa musical daquele ano na pesquisa "Sound of...", da BBC, na Inglaterra.
Ingressos esgotados
odos os ingressos para os sete dias do Rock in Rio (de 13 a 15 e de 19 a 22 de setembro) estão esgotados. As entradas foram todas vendidas pela internet, a partir das 10h do dia 4 de abril. A informação de que não havia mais entradas foi anunciada pela produção cerca de 4 horas depois da abertura.
Beyoncé, Muse, Metallica, Bon Jovi, Bruce Springsteen e Iron Maiden são as outras atrações principais do evento.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Caio Fernando Abreu





"Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, tô despreocupado, com a vida eu tô de bem."Caio Fernando Abreu


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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Ser criança é...




Ser criança
é ter ingenuidade
viver com inocência
brincar de faz de conta
num mundo diferente


Um mundo de descobertas
feito de brincadeiras
de momentos felizes
repleto de paz
sonhos e esperanças


Ser criança
é com um sorriso
saber encantar
enxugar uma lágrima
acalmar um coração triste


Saber amar e perdoar
ser forte sábio e humilde
acordar e espreguiçando
brincar de colorir o mundo
fantasiar e saber viver


Ser criança
é a lição diária na cartilha
que todo adulto
deveria aprender a ler
para sobreviver
(Van Albuquerque)
11/10/08

Texto tirado do site: http://textolivre.com.br/poemas/10436-ser-crianca 

quarta-feira, 13 de março de 2013

A Criança e os Mimos


"Se competir é o único caminho que nos conduz à felicidade, então, viver em paz será impossível..."
Autora: Anne M. Lucille[1]

mãe com bebê

"Respeito é quando ensinamos, não quando corrigimos..."
Uma criança necessita de atenção, carinho, cortesia no trato por parte de quem quer que seja, e especialmente respeito, que se traduz em simplesmente, da parte de nós adultos, do ter o cuidado, o respeito e consideração de não contaminá-las com nossos vícios, manias e maus hábitos.

Sim, nós somos os contaminadores, uma vez que elas, psicologicamente, ao nascerem, ainda não são nada, não têm personalidade, costumes, sequer pensam. Mas, logo nos encarregamos de preenchê-las com aquilo que em nós temos de mais precioso, ou seja, nossas vaidades, crendices, superstições, medos, desejo de mudar o mundo de conformidade com nossa imagem e semelhança.
Observe o que motiva um corrupto. Não são os agrados, o prazer de ganhar alguma coisa, de levar alguma vantagem, obter um algo mais que o permita viver de forma mais confortável, algo que lhe dê a sensação de maior poder pessoal? Imagine se existisse uma maneira de tornar nossa vida mais fácil, ainda mais quando isso não requer muito esforço de nossa parte para ser obtido, já que isso tende a chegar para nós como um presente. Não é exatamente isso que busca também um corrupto, alguém disposto a levar sempre vantagem, um homem sem ética, um fiel partidário da lei do menor esforço?

Quando uma criança é tratada como mimos excessivos, quer dizer presentes e alguma forma de coerção para que cumpra seus deveres, ao invés de respeito, ela está diante das mesmas condições que motivam também um corrupto. Criança não precisa de tais mimos, criança precisa de educação, zelo e respeito, disciplina ordenada, que é o sentido de organização pessoal, toque e carinho. Essa espécie de mimo, isso sabemos bem, além de não educar, corrompe o caráter, a formação moral daquela criança, que ainda está criando seus alicerces.

Observe o mundo à nossa volta, as milhares de gerações humanas que já povoaram essa terra, quase todas a mimar seus filhos como uma norma institucional e educacional, e veja-se o resultado obtido. Sabemos bem como a indústria do dar e receber presentes e agrados, cada vez se firma mais em nossos dias. Tornou-se uma religião, faz parte de todas as tradições, de todos os povos, em todos os tempos. Sendo assim, se há tanta cordialidade entre os indivíduos, se aumentam as formas de confraternizar, por que o mundo simplesmente ignora tudo isso e segue moralmente deformado?

Observe o mimo como agrado, o que tal coisa significa à mente infantil. Trata-se de um pagamento, uma compensação, uma demonstração clara, por parte de quem o pratica, de que aquilo lhe deve ser dado, porque, de alguma forma lhe é coisa necessária. Trata-se assim de uma compensação, uma cortesia. E ao lhe ser dada, também lhe informa, que ela, a criança, deve retribuir com algo em troca, seja um simples gesto de obediência, seja um sorriso, o que quer que seja. Mas logo, pela força do hábito, esse tipo de troca se torna uma necessidade, um vício sem o qual, à medida que cresce e quando se torna adulta, ela não consegue mais conviver. Torna-se uma necessidade.

A mãe a “agrada” quando a criança lhe dá alguma coisa, e logicamente também o recebe. Pode ser apenas um sorriso involuntário, e através do mimo, a mãe lhe retribui o gesto. Depois a coisa progride para as pequenas tarefas, ou no desempenho escolar, ou no bom comportamento, e assim por diante.

É comum os pais ficarem encantados com os primeiros gestos dos filhos, e logo, vêem ali, diante deles, não um ser humano, mais uma espécie de brinquedo animado, vivo, que lhes pertence, que é capaz de reagir aos seus estímulos. E para que as crianças permaneçam “felizes”, sempre sorrindo, já que isso, aos olhos dos pais, quer significar bem estar, logo, as primeiras brincadeiras, expressas através de estímulos sensoriais de todos os tipos, se transformam naquilo que chamamos de mimos pagamentos. Se o mimo, carinho, gratuito, é para nós uma forma válida de educarmos, compensarmos e demonstrarmos afeto pelos nossos filhos, esse mesmo mimo, quando se transforma em pagamento é para eles uma fonte de futura dependência.
Devemos nos lembrar que, naquela mente, ainda em formação, não existe nenhum conceito de regras sociais, nem a idéia do errado, ou certo, ou qualquer outra coisa. Mas, aquela pequena psique, ainda sem nada escrito em sua programação, sabe, por instinto, o que é bom para ela, isto é, o que é necessário à sua sobrevivência. Isso não lhe foi ensinado por ninguém, é um dote da natureza para todos os animais.

E sobreviver significa simplesmente: se não me favorece deve ser evitado; se ao contrário, favorece, deve ser aceito e cultivado. Mas, ela ainda não possui conceitos sobre ética, sobre comportamento incorreto ou correto, e a depender do meio onde apreende as coisas, tudo isso passa a ser coisa relativa daquela cultura, ou grupo, ou indivíduo educador, no caso, seus tutores, ou pais.
mãe e filho
Admitir que não sabemos nos faculta a aprender. 
Uma mente lógica é o que possuímos. Uma mente que foi programada pela natureza para associar às impressões percebidas do mundo exterior, ao que favorece aquele corpo físico, cuja instrução principal é a sobrevivência a todo custo. E logo ela, a criança, percebe que recebe “agrados” sempre que ocorrem “certas” coisas, e uma destas são os mimos que lhe fazem os pais quando esta sorri. Se os agrados lhe favorecem, passam a ser cultivados como coisa necessária.

Mimo, o carinho espontâneo, é coisa válida, torna-a mais segura de si, mais confiante, mais sensível, mas sem a necessidade de trocas de nenhuma natureza, seja porque o bebê sorri, seja porque ele pronuncia alguma coisa engraçada.

Mais crescida, logo aprende que toda espécie de agrado ou compensação está vinculado a um sistema troca, do qual, logo ela se inteira. Dá-se algo para receber uma recompensa, e vice e versa. Nós lhe ensinamos isso, pode ser consciente ou não, mas ensinamos. Depois a coisa ultrapassa a fronteira da compensação física, ou seja, aquela que podemos ver e tocar, e entra no mundo das nossas crenças pessoais. Assim, quando ela fizer alguma coisa considerada correta ou ética, mesmo que nenhum adulto esteja presente para compensá-la, olhos invisíveis, que a vigiam permanentemente, certamente estarão cuidando de uma futura e valorosa compensação.

Assim, nós lhes ensinamos que nada deve ser feito sem que exista uma contrapartida. Trata-se da regra básica de todas as sociedades: é dando que se recebe. Está lá, em nosso manual básico de vida na terra. Assim aprendemos, assim repassamos aos nossos filhos, e o resultado é o mundo que podemos ver hoje. Como podemos esperar que a compaixão sincera desperte em nossos filhos, quando tudo que lhes ensinamos é que “é dando que se recebe”? Pode existir compaixão onde existe o desejo de compensação por alguma ação praticada?

Alguns defendem que não é possível educar sem tais mimos, agrados materiais, como se de fato isso significasse educação. De verdade, não precisamos corromper a mente de nossas crianças com sistemas cada vez mais elaborados de coesão, com promessas que jamais poderão ser cumpridas, tirando delas, logo no berço, sua capacidade de se expressar com naturalidade, espontaneamente.

A criança não precisa ser corrompida para cumprir suas obrigações, precisa sim, ser instruída para não se corromper. Isso se faz simplesmente não a corrompendo com os fáceis agrados de toda vida. Já crescida, consciente das coisas, que mal há em lhes darmos um presente, sem motivo, sem ocasiões especiais, sem cobrança de coisa alguma, de parte nenhuma?

Todo educador, isso inclui os pais, precisa repensar sua forma de agir, e ponderar seriamente sobre o assunto, isso se queremos sinceramente formar indivíduos que não sejam multiplicadores do caos, da deformação moral, da insensibilidade, que ora presenciamos com tanta intensidade em nossos dias.


Notas: 

[1] Anne Marie LucilleA autora é Psicopedagoga, Pesquisadora e Escritora. Trabalha como consultora na área de Motivação Empresarial e Reciclagem de Educadores.


Texto tirado do site: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/crianca-e-mimos.htm
Cantiga do dia>> Borboletinha
Tá na cozinha
Fazendo chocolate
Para a vizinha
Poti, poti
Perna de pau
Olho de vidro
Nariz de pica pau
Cantigas: BORBOLETINHA.


Mais em: http://www.qdivertido.com.br/vercantiga.php?codigo=42#ixzz2NT7NQdUn

terça-feira, 12 de março de 2013

Cantiga do dia>> A barata mentirosa.


A BARATA DIZ QUE TEM
SETE SAIAS DE FILÓ.
É MENTIRA DA BARATA
ELA TEM É UMA SÓ.
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
ELA TEM É UMA SÓ.(bis)
A BARATA DIZ QUE TEM
SETE SAIAS DE BALÃO.
É MENTIRA DA BARATA
NÃO TEM DINHEIRO NEM PRO SABÃO
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
NEM DINHEIRO PRO SABÃO.(bis)
A BARATA DIZ QUE TEM
UM SAPATO DE FIVELA.
É MENTIRA DA BARATA
O SAPATO É DA MÃE DELA.
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
O SAPATO É DA MÃE DELA.(bis)


Mais em: http://www.qdivertido.com.br/vercantiga.php?codigo=4#ixzz2NMsbs0AS

Mini história da educação no Brasil

Vi esse pequeno vídeo e gostei muito, espero que gostem também (:

Estilo de Aprendizagem: visual, auditivo e sinestésico.


Abordando os vários estilos de aprendizagem

(Original no blog da Calvert School)

Tradução: Mariana Discacciati Pazzini
Como um homeschooler, você provavelmente já sabe que existem vários estilos de aprendizagem diferentes. Todas as pessoas têm seu método de aprendizagem preferido. Se você é novo no homeschooling ou adepto há mais tempo, uma breve revisão sobre os estilos de aprendizagem poderá ser benéfica.
Em Educação é consenso o reconhecimento de três estilos de aprendizagem distintos. São eles os estudantes visuais, os auditivos e os sinestésicos. Isso pode soar como rótulos extravagantes, mas são apenas maneiras diferentes de aprendizagem.
A maioria das pessoas trabalha melhor com um estilo de aprendizagem, mas poderá descobrir que pode se destacar em outras áreas. Isso faz com que seja importante abordar todos os estilos de aprendizagem com todos os estudantes, focando mais no estilo no qual eles se adaptam melhor. É também importante lembrar que seu filho pode não compartilhar o mesmo estilo de aprendizagem dominante que você.
Aluno visualAlunos visuais aprendem através da visão. Aprendem através de leitura de texto, imagens, gráficos, diagramas, etc. Se seu filho é um aluno visual, você deve fornecer material de leitura, usar a linguagem corporal ao ensinar, e instruí-lo sobre como tomar notas. Use instruções escritas, ao invés de orais, e mantenha os ruídos de fundo reduzidos. Lembre-se que eles memorizam usando pistas visuais, portanto podem preferir escrever algo mesmo em tarefas orais. Alunos visuais tendem a recordar melhor as informações se eles as leem silenciosamente para si mesmos antes de lerem em voz alta ou discutirem. Pode ser benéfico fornecer ao aluno visual um resumo geral do material que será abrangido numa discussão ou leitura. Usar mapas conceituais também ajuda a criar conexões sobre o material.
Aluno auditivoEssas são as crianças que irão se beneficiar lendo um texto em voz alta, ouvindo uma história gravada em áudio, ou participando de uma discussão. Para o seu aluno auditivo você deve considerar usar histórias online com áudio gravado, audiobooks, ou fazer um revezamento nas leituras em voz alta. Alunos auditivos funcionam bem com música instrumental tocando ao fundo enquanto estudam. Pode ser proveitoso para o seu aluno auditivo usar o dedo ou algo para apontar durante a leitura, a fim de evitar pular linhas. O aluno auditivo também se beneficia repetindo as instruções recebidas, realizando avaliações orais, e usando associação de palavras para relembrar um conteúdo.
Aluno sinestésicoAlunos sinestésicos aprendem melhor através de uma abordagem “mão na massa”. Eles aprendem movendo, tocando e fazendo. Se seu filho é um aluno sinestésico, você deve considerar aulas de campo, experimentos de laboratório, e usar técnicas de memorização que envolvam gestos. Alunos sinestésicos precisam trabalhar em curtos períodos de tempo e fazer pausas frequentes enquanto estiverem estudando. Eles tendem a precisar de espaço para ler ou escrever, como deitar no chão ou na cama, ao invés de se sentar em uma mesa. Alunos sinestésicos tendem a preferir livros que tragam orientações de ações/tarefas. Para encorajar seu aluno sinestésico, permita o uso de modelos, projetos, ou demonstrações, ao invés do tradicional relatório escrito.

Descobrir o estilo de aprendizagem do seu filho irá beneficiar não só ele, mas também você, o pai ou mãe que educa em casa. Ter esse conhecimento irá te ajudar a determinar qual o estilo de aprendizagem se enquadra melhor e como incorporar esse estilo no currículo Calvert do seu aluno. O mais importante, porém, é que saber como seu filho aprende irá promover nele confiança e uma vida de amor ao aprendizado.

sexta-feira, 1 de março de 2013

EDUCAÇÃO É:

A educação era capaz de produzir filósofos.

A educação deve livrar o aluno da tirania do presente.

A função da educação era de ensinar os jovens como proteger a sua liberdade.

A educação serve para libertar os jovens dos constrangimentos não-naturais de uma ordem social malévola e arbitrária.

A educação serve para ajudar o aluno a funcionar sem certeza, num mundo de mudanças constantes e ambiguidades que confundem.

Ao longo da vida deve ser encarado como uma construção continua da pessoa humana, dos seus saberes, aptidões e da sua capacidade de discernir e agir. 

Assiste-se a um desenvolvimento significativo da informação disponível para os cidadãos. 0 aluno chega à escola trazendo consigo a imagem de um mundo que ultrapassa em muito os limites da família e da sua comunidade. As mensagens mais variadas — lúdicas, informativas, publicitárias — que são transmitidas pelos meios de comunicação social entram em concorrência ou em contradição com as que se aprendem na escola.

Portanto, hoje, escola e professores encontram-se confrontados com novas tarefas: fazer da Escola um lugar mais atraente para os alunos e fornecer-lhes as chaves para uma compreensão das mudanças que vêm se desenvolvendo e para o tipo de sociedade que apontam: a da informação e do conhecimento.

Ela, a Escola, tem que passar a ser encarada como um lugar de aprendizagem ao invés de um espaço onde o professor se limita a transmitir o saber ao aluno; deve tornar-se o local por excelência onde são elaborados os meios para desenvolver atitudes e valores e adquirir competências. Só assim a Escola será um dos pilares da sociedade do conhecimento.

Por isso, o conceito de educação, deve evoluir ultrapassando as fronteiras de espaço e tempo em que o aluno faz seu período de escolarização, para dar lugar a um processo de aprendizagem durante toda a vida, isto é, possibilitando a cada um a capacidade de saber conduzir sua vida em um mundo onde a rapidez das mudanças se alia ao fenômeno da globalização, no qual se requer um alto grau de competitividade que mais que nunca exigirá a disposição para aprender e reaprender continuamente.

Nessa sociedade emergente multiplicam-se velozmente dados, fatos, enfim: informações, muitas vezes excessivas, que podem ser verdadeiras, ou até mesmo falsas, efêmeras, instantâneas, contraditórias. 

A escola desempenha um papel fundamental em todo o processo de formação de cidadãos aptos para viverem em uma sociedade da informação e do conhecimento. Cabe ao sistema educativo fornecer, a todos, meios para dominar a proliferação de informações, de as selecionar com espírito critico, preparando-os para lidarem com uma enorme quantidade de informações, sabendo distingui-las do verdadeiro conhecimento.

A importância do papel dos professores, enquanto agentes de mudança, é fundamental nesse processo. Eles têm um papel determinante na formação de atitudes, positivas e negativas, face ao processo de ensino – aprendizagem e a criação das condições necessárias para o sucesso da educação formal e da educação permanente, pois já não basta que se limitem a transmitir conhecimentos aos alunos, têm também que ensiná-los a pesquisar e a relacionar entre si diversas informações, revelando espírito critico. Devem despertar a curiosidade, desenvolver a autonomia, estimular o rigor intelectual, pois, só assim, estarão criando condições para o “saber aprender a aprender”, pilar fundamental para uma educação ao longo da vida.